terça-feira, 15 de agosto de 2017

CESTAS SAGRADAS

Não é sobre corrida, mas vale a indicação aqui no blog:

Times bons tornam-se ótimos quando seus membros confiam uns nos outros o suficiente para trocar o 'eu' pelo 'nós'. Essa foi a lição que Michael e seus colegas aprenderam durante a trajetória em direção a três vitórias consecutivas no campeonato da NBA. Como diz Bill Cartwright: 'Um grande time de basquete tem que confiar. Já vi times nesta Liga onde os jogadores não passam a bola para um companheiro porque não confiam que ele vá pegá-la. Mas num grande time sempre se passa a bola. Se um jogador deixar cair ou deixar sair pela linha da quadra, da próxima vez eles jogam de novo. E devido à confiança que todos têm nele, ele terá confiança. é assim que se cresce.'
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O CAMINHO DA IMPERMANÊNCIA
A derrota é uma lente que ajuda a pessoa a se enxergar com mais clareza, experimentando no sangue e nos ossos a natureza transitória da vida.
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Antigamente eu achava que o dia em que aceitasse ser derrotado seria o dia de abandonar meu trabalho. Mas perder é uma parte inerente à dança, da mesma forma que ganhar. O budismo nos ensina que só quando aceitamos a morte é que descobrimos a vida. Da mesma maneira, só reconhecendo a possibilidade da derrota é que podemos experimentar completamente a alegria da competição. Nossa cultura nos fez acreditar que aceitar a derrota é a mesma coisa que se dispor a perder. Mas não é possível vencer o tempo todo; a obsessão com a vitória coloca uma pressão desnecessária, restringe o corpo e o espírito e, em última análise, rouba nossa liberdade de fazer o melhor.
Quando aprendi a mudar o meu foco - dois passos para a frente, um para trás - tirando-o do perder e ganhar, e colocando-o no meu amor pelo jogo, a dor da derrota começou a diminuir.

Trata-se do livro "Cestas Sagradas", de Phil Jackson, técnico do Chicago Bulls na década de 1990, quando o time do astro Michael Jordan encantou o mundo do esporte.
Tendo como foco central de sua filosofia o sistema de ataque denominado de Triângulo Ofensivo, os jogadores aprenderam que o Eu passa a ser servo do Nós e que todos eles terão condições de produzir o máximo de seu potencial.

Vale a leitura! 


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